De acordo com Argan e Fagiolo (1994), a
história da arte é estudada de acordo com um dos seguintes quatro métodos.
No método formalista, o
pintor/artista utiliza modelos formais próprios para transmitir uma determinada
conceção do mundo e do espaço. Por exemplo, na arte italiana do século XIV ao
século XIX domina uma conceção geométrica do espaço representado, denominada a
perspetiva, como se pode ver no exemplo seguinte, um afresco presente na Capela Sistina, de Pietro Perugino, que levou este processo até Roma.
O método sociológico, por seu lado,
afirma que a arte retrata a história da sociedade, o social.
“Se o método formalista estuda a
formação da obra de arte na consciência do artista, e o método sociológico a
sua génese e a sua existência na realidade social, o método iconológico, (…) parte da
premissa de que a actividade artística tem impulsos mais profundos, ao nível do
inconsciente individual e colectivo.” (Argan & Fagiolo, 1994, p. 38) Afinal, a
atividade artística parte maioritariamente da imaginação do pintor ou escultor,
por exemplo.
Por último, o método estruturalista procura
decifrar as mensagens por sinais. “Uma vez que os sinais são significantes, o
problema da arte está incluído no da comunicação: e mais do que nunca fica
aberto o debate acerca da possibilidade ou da legitimidade de distinguir a
mensagem estética da mensagem puramente informativa.” (Argan & Fagiolo, 1994,
p. 40). O pequeno vídeo que se apresenta em seguida aborda o estruturalismo, com alguns exemplos muito simples.
Bibliografia
Argan, G. C. & Fagiolo, M. (1994). Guia de história da arte. (2ª edição). Lisboa: Editorial
Estampa.
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