domingo, 15 de maio de 2016

Metodologias de estudo em História da Arte

De acordo com Argan e Fagiolo (1994), a história da arte é estudada de acordo com um dos seguintes quatro métodos.
No método formalista, o pintor/artista utiliza modelos formais próprios para transmitir uma determinada conceção do mundo e do espaço. Por exemplo, na arte italiana do século XIV ao século XIX domina uma conceção geométrica do espaço representado, denominada a perspetiva, como se pode ver no exemplo seguinte, um afresco presente na Capela Sistina, de Pietro Perugino, que levou este processo até Roma.



O método sociológico, por seu lado, afirma que a arte retrata a história da sociedade, o social.
“Se o método formalista estuda a formação da obra de arte na consciência do artista, e o método sociológico a sua génese e a sua existência na realidade social, o método iconológico, (…) parte da premissa de que a actividade artística tem impulsos mais profundos, ao nível do inconsciente individual e colectivo.” (Argan & Fagiolo, 1994, p. 38) Afinal, a atividade artística parte maioritariamente da imaginação do pintor ou escultor, por exemplo.
Por último, o método estruturalista procura decifrar as mensagens por sinais. “Uma vez que os sinais são significantes, o problema da arte está incluído no da comunicação: e mais do que nunca fica aberto o debate acerca da possibilidade ou da legitimidade de distinguir a mensagem estética da mensagem puramente informativa.” (Argan & Fagiolo, 1994, p. 40). O pequeno vídeo que se apresenta em seguida aborda o estruturalismo, com alguns exemplos muito simples.


Bibliografia

Argan, G. C. & Fagiolo, M. (1994). Guia de história da arte. (2ª edição). Lisboa: Editorial Estampa.


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